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quarta-feira, 2 de junho de 2010

O Bruxismo nosso de cada dia !!!

Este foi o título de um artigo de capa do Wall Street Journal do dia 7 de outubro de 2008.

Esta data lembra algo a vocês?

Exatamente, estávamos no “olho do furacão”, no ápice da crise financeira, em pleno crash das bolsas de valores do mundo inteiro.
Mas qual é a relação entre bruxismo e bolsa de valores?

Durante este artigo, tentarei responder a esta pergunta, expondo os conceitos mais atuais no que se refere às causas e aos tratamentos deste hábito parafuncional tão misterioso e tão recorrente no homem moderno.

Qual é a definição de bruxismo e quais são os sinais e sintomas deste distúrbio?

A palavra “bruxismo”, que provem do grego “brugmós”, pode ser defi nido como um hábito parafuncional, isto é, não relacionado à execução das funções normais, e que consiste em movimentos involuntários ritmados e espasmódicos de ranger ou apertar os dentes.
Segundo estudos epidemiológicos, de 80 a 90% da população apresenta sinais e sintomas do bruxismo, porém só de 5% a 20% destes indivíduos têm consciência deste hábito.
Os sinais e sintomas mais frequentes do bruxismo são: dores na região das ATMs; fratura de dentes; músculos da face hipertrofi ados, ou ainda cansados ou doloridos; redução da capacidade de abertura da boca (principalmente ao acordar); presença de facetas dentais, polidas e brilhantes nos dentes anteriores bem como seu tamanho original reduzido, decorrente da atrição; dores de cabeça frequentes, em especial na região temporal, decorrente da hiperatividade do músculo temporal.

Existe diferença entre o bruxismo do sono e o bruxismo de vigília?

Os trabalhos mais recentes a respeito deste distúrbio são categóricos em afirmar que o bruxismo se divide em duas entidades distintas: O bruxismo diurno ou de “vigília” e o bruxismo “do sono”; cada um com as suas particularidades, e que podem, às vezes, ocorrer juntos.

Quais são as características do bruxismo de vigília?

A prevalência do bruxismo diurno, na população em geral, é altíssima (os dados são imprecisos, porém, alguns estudos falam em índices de quase 50% da população), sendo que o “apertamento” é a característica mais comum deste distúrbio, cuja sintomatologia dolorosa
é mais frequente do que no “rangimento” – que ocorre mais no bruxismo do sono.
Esta parafunção diurna parece estar associada a distúrbios psicossociais e tensão emocional de indivíduos que, normalmente, exercem atividades profi ssionais estressantes ou que requerem grande concentração mental (como permanecer horas em frente a uma tela de computador lendo textos, fazendo cálculos; trabalhar com microscópio etc.) ou uma atividade de extremo esforço físico (esportistas, por exemplo).

E o bruxismo do sono?

O bruxismo do sono, que é descrito como uma parassonia ou, um distúrbio do movimento, acomete aproximadamente 10% da população sendo que o “rangimento” é mais frequente (porém o apertamento também ocorre) e que a sintomatologia dolorosa decorrente desta
parafunção é inconstante e mesmo, pouco frequente.
Os indivíduos portadores de bruxismo do sono apresentam, na sua maioria, um sono normal do ponto de vista de duração e de efi ciência.
Contudo, muitos destes pacientes relatam, frequentemente, fraturas de dentes ou restaurações.
Isto se deve ao fato que estes pacientes chegam a desenvolver “cargas de apertamento” de quase 500 kg/p e muitas vezes os dentes ou as restaurações não suportam a pressão e quebram!
Em nível de comparação, a força de apertamento exercida pela mastigação de um alimento
chega aos 25 kg/p, pela deglutição a 30kg/p e pelo bruxismo noturno a quase 100 kg/p, mas
pode atingir 500 kg/p; Isto quer dizer, que o apertamento durante o sono pode chegar a ser 20 vezes maior do que no apertamento fisiológico.
Sabe-se também que estes episódios de “bruxismo do sono” têm, em média, uma duração de 8 segundos e se repetem até seis vezes por hora.
Os estudos mostraram que as queixas de apertamento ou rangimento dentário, durante o sono, decrescem no decorrer da vida (14% na infância, 8% no adulto e 3% no idoso – acima de 60 anos), e que o bruxismo na infância pode ser considerado “fisiológico”.

Quais são os fatores envolvidos na etiologia do bruxismo?

Com relação à etiologia do bruxismo do sono, um estudo publicado em 2009 revelou que, contrariamente ao que se acreditava: “Não existe nenhuma evidência de que o bruxismo do sono esteja relacionado a distúrbios psicosociais e emocionais.” (Manfredini, Lobezzoo, JOP, 2009)
Isso quer dizer que o paciente que range os dentes durante o sono nem sempre é uma pessoa tensa, ansiosa ou estressada durante o dia.
Outra afirmação importante deste estudo é que o bruxismo do sono, tendo origem no sistema nervoso central, não poderia ser causado por desequilíbrios oclusais (contatos prematuros, interferências oclusais) e assim o tratamento deste distúrbio não deveria se focar apenas no restabelecimento da harmonia oclusal (através de ortodontia, ajustes oclusais etc.).
De fato, os estudos mostram que vários fatores podem estar relacionados com o aparecimento do bruxismo, tais como:
  • Desequilíbrio entre os neurotransmissores serotonina
    e dopamina;
  • Os inibidores seletivos da Serotonina, como a Fluoxetina, Sertralina, Amitriptilina, em doses altas, podem exacerbar o bruxismo;
  • O álcool, a nicotina, a heroína, a cocaína também podem provocar um bruxismo secundário;
  • A anfetamina aumenta o bruxismo diurno em 64% e em 47% o bruxismo do sono;
  • Quatro copos de vinho (estado de dependência alcoólica segundo a OMS) aumentam em 60% o bruxismo noturno;
  • Fator hereditário;
  • Há duas vezes mais bruxistas entre os fumantes; porém não se sabe se a nicotina promove diretamente o bruxismo, ou se é o comportamento do paciente que também é estressado, bebe, toma café.

Qual é o tratamento mais adequado?

Não existe atualmente uma estratégia específica, tratamento único ou sequer cura para o bruxismo.
Recomenda-se, portanto, tratamento comportamental, odontológico, farmacológico e suas combinações, de acordo com o perfi l do portador para alívio dos sintomas.
O tratamento odontológico do bruxismo “do sono”, com placas de relaxamento muscular, tem como objetivo prevenir danos das estruturas orofaciais e aliviar a dor craniofacial, através da mudança de comportamento induzida pela presença deste “corpo estranho”.
O tratamento comportamental, indicado principalmente para o bruxismo diurno, inclui técnicas de relaxamento, terapia cognitivo-comportamental como o “gerenciamento do estresse” e conscientização dos hábitos parafuncionais e a abstinência de drogas estimulantes.

Algumas conclusões de estudos recentes

“Na posição de descanso da boca, os dentes nunca devem se tocar.
Os dentes se tocam somente durante a deglutição; isso representa 10 a 20 minutos de contatos dentários por dia.
O contato além deste período é considerado parafuncional e é uma das maiores causas do aparecimento e manutenção das dores da face e dos distúrbios da ATM.”
Antoon de Laat, 2007.

“Os pacientes portadores de mialgias faciais têm quatro vezes mais contatos dentários
parafuncionais durante o dia de que indivíduos sem dores.”
Sandro Palla, 2006.

“Não se pode descartar completamente a oclusão. Mas tanto o contato prematuro não causa
bruxismo como uma oclusão perfeita pode ser palco de um bruxismo severo. O tratamento do
bruxismo com ajuste oclusal não é mais aceito, embora tenha quem ainda acredite nisso.”
Siqueira, 2001; Lobezzoo, 2001.

“Não existe nenhuma evidência de que o bruxismo do sono esteja relacionado a distúrbios psicossociais e emocionais.”
Manfredini, Lobezzoo, JOP, 2009.


Mas, então, qual é a relação entre bruxismo e bolsa de valores?

A resposta é que o bruxismo diurno está muito provavelmente associado ao “crash” das bolsas de valores, mas o bruxismo noturno pode não ter nenhuma relação com a queda das ações.

Fonte: Dr. Alain Haggiag - Especialista em ATM

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Higiene Bucal em pacientes que usam aparelhos ortodônticos


Por que durante o tratamento ortodôntico com aparelho fixo a higiene bucal é difícil?
A instalação do aparelho ortodôntico fixo e a presença de braquetes (peças coladas nos dentes), bandas (anéis cimentados nos dentes), fios e demais acessórios fazem com que aumentem as áreas que retêm os alimentos, provocando, assim, um maior acúmulo de placa bacteriana.


O que é placa bacteriana?
É uma película de cor branca, cinzenta ou amarelada que se adere ao dente, em volta dos braquetes, e é constituída de restos de alimentos, microrganismos, células descamadas. A falta de higiene bucal faz com que ela se torne espessa e de difícil remoção.


O tipo de alimentação interfere na higiene bucal e no bom andamento do tratamento ortodôntico?
Sim. Deve-se evitar a ingestão de alimentos açucarados e pegajosos: balas, pirulitos, chicletes, que prejudicam os dentes, aumentando o risco de contrair a doença cárie. Evitar também a ingestão de alimentos duros como a pipoca e o amendoim e frutas como a maçã e a pêra, que devem ser cortadas em pedaços, pois o impacto da mordida pode danificar o aparelho fixo.


É verdade que o aparelho ortodôntico fixo mancha os dentes?
Não. O que pode acontecer é a falta de higiene do paciente provocar um acúmulo de placa bacteriana, principalmente ao redor dos braquetes (peças coladas nos dentes). Como a placa concentra restos alimentares e microrganismos vivos, vai haver uma deterioração da superfície do esmalte, provocando manchas brancas ou marrons e, posteriormente, cáries.


Como proceder com a higiene para que, durante o tratamento ortodôntico com aparelho fixo, não ocorram cáries e a gengiva se mantenha saudável?
Os pacientes que usam aparelhos ortodônticos fixos devem ter atenção redobrada quanto à higiene, com controle constante e orientações dadas pelo ortodontista.


E em relação aos aparelhos removíveis?
Recomenda-se, além da higiene dos dentes, a do aparelho com a mesma freqüência, escovando-o diariamente com creme dental, buscando-se evitar a retenção de placa no aparelho, e o consequente sabor desagradável. Mensalmente, pode-se deixar o aparelho imerso em um anti-séptico bucal por 15 minutos. Nunca se deve ferver o aparelho.


Qual a escova dental recomendada?
A escova dental apropriada é aquela com cerdas arredondadas e macias. Existem no mercado escovas dentais próprias para a higiene do aparelho fixo, com pequenos tufos (unitufo, bitufo), com cerdas recortadas em forma de “v” para facilitar na limpeza dos braquetes e as com duas fileiras de cerdas (“sulcus”). A vida útil das escovas dentais dos pacientes ortodônticos é menor. Portanto, ela deve ser substituída sempre que necessário.


Qual o creme dental recomendado?
Os cremes dentais ou dentifrícios possuem valor cosmético (creme, ungüento) e valor terapêutico (flúor e substâncias antibacterianas). Os dentifrícios do mercado brasileiro contêm flúor em condições de inibir o desenvolvimento da cárie e tornar as camadas superficiais do esmalte mais resistentes.


Qual a técnica de escovação recomendada?
A duração da escovação é importante. Existem diferentes técnicas que devem ser ajustadas individualmente a cada paciente. A escovação horizontal (vai-e-vem) deve ser evitada: ela machuca a gengiva e provoca erosão (cavidades) nos dentes. Os movimentos com a escova no sentido da gengiva para os dentes, como se estivesse “varrendo” e, ao mesmo tempo, massageando a gengiva, ajuda a remover a placa bacteriana e a manter a gengiva saudável.


Além da escova dental, quais outros procedimentos para melhorar a higiene?
O uso do fio dental é muito importante. Deve-se lançar mão do passa fio (uma agulhinha de plástico), que ajuda a passar o fio entre os dentes. O uso de bochechos com soluções fluoretadas (fluoreto de sódio a 0,05%, 1 vez ao dia, de preferência à noite, antes de dormir) auxilia na proteção do esmalte dos dentes e inibe a aderência de placa bacteriana. Essa solução não deve ser engolida. Sempre que possível, os pacientes devem levar ao consultório suas escovas para praticar a escovação sob supervisão do ortodontista.



sexta-feira, 14 de maio de 2010

Corpo Clínico

Dr. Rodolfo Moura Vieira
CROSP 78.869


Especialidade: Implantodontia

e-mail: rodonto@yahoo.com.br





Formação:


  • Técnico em Prótese Dentária ( Unitau ) - 1999
  • Graduado em odontologia pela Unitau/SP - 2002
  • Especialista em Implantodontia – CTA/SJC - 2006
  • Especialista em cirurgia plástica periodontal e São Mandic/Campinas 2010.
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Dra. Camila Machado Balbi
CROSP: 83.126


Especialidade: Implantodontia

e-mail: camilambalbi@yahoo.com.br





Formação:
  • Técnica em Prótese Dentária - 1999
  • Graduada em Odontologia pela Universidade Mogi das Cruzes –2003
  • Especialista em Implantodontia – CTA/São José dos Campos – 2006
  • Especialista em Cirurgia Plástica Periodontal/Perimplantar – São Leopoldo Mandic – Campinas - 2010
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Dra. Camila Zendron
CROSP: 83.954

Especialidade: Ortodontia


e-mail: camilazendron@hotmail.com




Formação:


  • Graduada pela Universidade de Mogi das Cruzes – 2003
  • Curso Laboratorial Técnica de Straigth Wire – CETAO - Jul/2003 a Dez/2003
  • Curso Básico de Ortodontia-Teórico Laboratorial e Clínico – Ortodontia Preventiva e Interceptativa – Mar/2004 a Nov/2004
  • Curso prático de Ortodontia – CABRERA e BABRERA – 15 a 25 de Mar/2004
  • Centro de estudo e ensino Ortodônticos – Fazenda Arco de Canto – Profº Sebastião Interlandi- 19 a 28 de Out/2005
  • Especialista pela Universidade de Taubaté – de Janeiro de 2006 a Dezembro de 2008
    Curso Clínico Profº Messias Rodrigues – Jan/2009 a Jan/2011
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Dra. Daniela Madia de Oliveira
CROSP: 77.675


Especialidad: Odontologia Estética



e-mail: danimadia@hotmail.com


Formação:
  • Graduada em Odontologia pela Universidade Braz Cubas – 2002
  • Pós Graduação – Latu Sensu, especialização em Odontologia Estética pelo centro Universitário Senac-SP
  • Atualização e treinamento em microscopia odontológica desde 2008
  • Atualização em Odontogeriatria – APCD - 2003

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Dra. Bernadete Dicieri Pereira
CROSP: 82.640

Especialidade: Periodontista


e-mail: bethdicieri@yahoo.com.br





Formação:

  • Graduada em Odontologia pela UMESP (Universidade Metodista de São Paulo)
  • Pós-graduada em Periodontia pela Unitau (Universidade de Taubaté)
  • Pós-graduada em Cirurgia Plástica Periodontal pela Universidade São Leopoldo Mandic - 2010

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Dra.Fernanda Noguti do Amaral
CROSP: 78.763

Especialidade: Odontopediatria




e-mail: fenoguti@hotmail.com





Formação:

  • Graduada pela Universidade de Taubaté – 2002
  • Pós – graduação em Odontopediatria - Universidade de Taubaté – 2005
  • Estagiária na Universidade de São Paulo – USP – Trauma em dentes decíduos – 2010
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Dr.Rogério Tupinambá
CROSP: 65.305

Especialidade: Ortodontia e Disfunção da ATM’s

Formação:
  • Graduado em Odontologia pela Universidade de Taubaté – 1997
  • Pós – graduado em Disfunção Dento Articular (ATM) pelo CEDDA – São José dos Campos – 2000
  • Pós – graduado em Ortodontia pela Orto-Grau – São Paulo 2002
  • Pós – graduado em Ortodontia pela Técnica de Straight Wire Simplificada pelo Profº Messias Rodrigues em Piracicaba- 2006
  • Especialista em Ortodontia pela Universidade de Taubaté-2010
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Dra. Viviana Rita de Souza
CROSP: 78.955

Especialidade: Endodontia

Formação:

  • Graduada em Odontologia pela Unitau – 2002
  • Especialização em Endodontia pela APCD (São José dos Campos) - 2008

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Dra. Marília Gabriela Fernandes de Carvalho
CROSP: 93.581

Especialidade: Clínica Geral / Acupuntura




e-mail: mariliagabrielacarvalho@hotmail.com



Formação:

  • Técnica em prótese Dentária - Escola Dr. Alfredo José Balbi- UNITAU
  • Cirurgiã-Dentista – Universidade Estadual Paulista – UNESP
  • Pós-Graduação em Tratamento de Dor Orofacial pela Acupuntura – CEIMEC
  • Programa de Aperfeiçoamento Continuado em Periodontia – UNESP
  • Curso de Iniciação e Capacitação em Ortodontia – GEDEF
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EQUIPE SOMA:



Michelle de Paula e Silva

Formação: Administração de Empresas







  • Graduada pela Faceag - Faculdade de Ciências Econômicas e Contábeis de Guaratinguetá/SP
  • Pós-graduado em MBA em Gestão e estratégias de negócios Anhanguera Educacional -Taubaté/SP
  • Curso de gerenciamento financeiro para certificação ANBID
  • Requisitos do sistema de gestão da qualidade NBR ISO 9001/2000
  • Escrita fiscal
  • Curso de depto. pessoal, com exterior, contabilidade e técnicas comerciais
  • Curso de orientação ao crédito ás micros e pequenas empresas

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Auxiliares de Cirurgiões Dentistas

Ana Lúcia Custódio

Salete

Tatiane Feliciano

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Doença Periodontal X Alterações Sistemicas

A integridade da saúde periodontal além de evitar perdas dentárias, previne a manifestação e agravamento de algumas condições sitêmicas. Hoje, o enfoque da prevenção não se limita apenas à aplicação de flúor, selante, e orientação de higiene bucal. A integração Periodontia/Medicina Bucal pode favorecer a realização de diagnósticos precoces de doenças sistêmicas bem como diminuir o agravamento das mesmas:

Doenças cardíacas:
As doenças cardiovasculares afetam milhões de brasileiros e é a segunda causa de morte no país. Muitos tipos de Doenças cardiovasculares podem ser prevenidos controlando seus fatores de risco, entre eles a Doença Periodontal.

Para se ter uma idéia, 40% dos pacientes atendidos no INCOR – Instituto do Coração, com endocardite bacteriana, apresentam má higiene bucal.A literatura científica afirma que pessoas com Doença Periodontal são duas vezes mais susceptíveis a doenças cardíacas do que aquelas com gengivas saudáveis!

Pessoas portadoras de febre reumática, prolapso da válvula mitral ou sopro cardíaco, podem necessitar de antibióticoterapia prévia aos procedimentos periodontais. Isto porque durante o tratamento gengival, as bactérias causadoras de doenças periodontais podem alcançar a corrente sanguínea e colocar o paciente em risco para a endocardite bacteriana (inflamação no revestimento e válvulas cardíacas).

Nossa equipe e o cardiologista determinarão se as suas condições periodontais e cardíacas requerem algum tipo de medicamento, antes, durante e/ou após o tratamento.

Diabetes
Cerca de 6 milhões de americanos possuem diabetes diagnosticada. Entretanto, calcula-se que uns 5 milhões de americanos sejam portadores de diabetes não diagnosticada. Uma das manifestações bucais da diabetes é a doença periodontal, pois o diabético apresenta menor capacidade de defesa e reparação tecidual, ficando o indivíduo mais suscetível à periodontite. Entretanto, as infecções pioram o quadro de saúde do diabético por perturbar o controle do metabolismo da glicose.

Ou seja, a atuação do periodontista será de grande importância tanto para o diagnóstico precoce da diabetes como para a integridade da saúde geral de pacientes diabéticos portadores de doença periodontal.

Câncer
A avaliação periodontal prévia ao tratamento de câncer é de extrema importância. Durante o tratamento do câncer: cirúrgico, radioterápico ou quimioterápico, podem ocorrer manifestações bucais decorrentes destes tratamentos ou agravar doenças bucais já existentes. Em alguns casos estas manifestações são tão graves que levam à interrupção temporária do tratamento do câncer. O paciente portador de doença periodontal terá o seu quadro agravado podendo causar uma infecção sistêmica, debilitando ainda mais o estado geral de saúde do paciente.

Alterações Gástricas
A Helicobacter pilory é uma bactéria reconhecida como um agente causador da gastrite crônica, úlcera péptica gástrica e duodenal e também tem sido associada ao desenvolvimento de câncer estomacal. O contato com esta bactéria se dá principalmente através de alimentos contaminados pela mesma. Porém, existem vários estudos evidenciando que a cavidade bucal atua como um reservatório desta bactéria, favorecendo uma retroalimentação da mesma no trato gástrico. Num estudo realizado no Hospital Dental de Glascow, na Escócia, foi detectada a presença desta bactéria na placa dental de 38% dos pacientes examinados. Ou seja, pacientes portadores de gastrites causadas pelo H. pilory deveriam também ter suas gengivas examinadas e tratadas, pois esta bactéria poderá também estar presente na placa bacteriana da doença periodontal.

Partos Prematuros
Já está bem demonstrado cientificamente que infecções durante a gravidez podem causar abortos, partos prematuros e o nascimento de bebês com baixo peso. Entretanto, uma equipe de pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, Estados Unidos, descobriu que a infecção proveniente da doença periodontal também pode prejudicar o bom desenvolvimento de uma gravidez saudável e o nascimento do bebê com peso normal e no tempo certo.

Fique Atento

Além das inflamações gengivais e doenças periodontais, existe um grande número de patologias sistêmicas que atingem as estruturas periodontais. Essas alterações gengivais devem receber atenção, pois elas poderão estar sinalizando um comprometimento sistêmico que deverá ser diagnosticado e tratado tanto pelo periodontista como pelo médico especialista da patologia sistêmica identificada

Você sabe escovar seus dentes ?

A escovação dos dentes é um hábito que devemos diariamente persistir, para uma completa higienização dos dentes, saiba que, com pouco investimento você poderá ter um excelente resultado, cuidado apenas com o impulso mercadológico das empresas que fabricam esses produtos.

Você vai precisar de escova ( cerdas macias ), fio dental e um colutório ( enxaguatório ).

Marque um horário com um dentista especialista em Técnica de Higiene Bucal, você receberá informações valiosas para você e sua família !!!

(12) 36452227


O que é clareamento dental a laser ?
É uma técnica,que através do uso de substâncias químicas ativadas pelo laser, remove-se manchas e pigmentações dos dentes, alojadas em sua camada interna; a dentina.

Como é feito o clareamento a laser ?
Um gel clareador à base de peróxido de hidrogênio na concentração de 35 a 40% é aplicado pelo dentista, sobre a superfície externa do dente e ativado por um tipo de laser de baixa intensidade, liberando moléculas de oxigênio e assim promovendo o clareamento.

Qual o tempo que se leva para fazer um clareameno a laser ?
De 2 a 3 sessões de clareamento a laser no máximo 1 hora.

Todos os dentes podem ser clareados a laser ?
Podem, porém em alguns casos ,por exemplo, quando o dente está muito escurecido por problemas endodônticos antigos, o resultado não é satisfatório sendo melhor indicado, outro tipo de tratamento restaurador estético;a faceta. Os dentes com coloração irregular azulada ou que apresentam listas cinza escuras, causadas pelo efeito das tetraciclinas, são mais difíceis de serem clareados. Porém nos dentes com coloração uniforme amarelada, amarronzada clara ou escura o resultado do clareamento é excelente.

Para fazer um clareamento é necessária a anestesia ?
Não,é um processo indolor.

Há necessidade de algum cuidado quando é feito o clareamento a laser ?
Sim, antes da colocação do gel,é aplicado na gengiva que contorna os dentes,um protetor gengival, ativado por luz alogênia, porque o produto clareador é lesivo à gengiva.

Há necessidade de algum cuidado após o clareamento a laser ?
Sim,é necessário se evitar alimentos com corantes ou de cores fortes, porque o processo de oxigenação promove desmineralização do esmalte; ele fica poroso por 24 horas, apresentando-se como uma esponja, propenso a absorver pigmentos de alimentos e do cigarro.

Restaurações e próteses podem ser clareadas a laser ?
Não, o produto clareador só clareia dentes; próteses e restaurações devem ser trocadas para melhorar a estética.

Dentes implantados podem ser clareados a laser ?
Sobre os implantes, são colocadas próteses; portanto não podem ser clareadas.

Os dentes clareados podem escurecer de novo ?
Sim, em torno de um ano e meio a dois anos após o tratamento,geralmente os dentes escurecem um pouco, porém sem voltar ao seu tom original, sendo necessário fazer uma sessão clareadora de manutenção.

Em quais situações /condições não são recomendados o clareamento a laser ?
Em casos de má formação dentária( esmalte; amelogênese imperfeita ou dentina; dentinogênese imperfeita); de dentes manchados de forma irregular ou em dentes muito escurecidos pós tratamento endodôntico, o resultado do clareamento não será satisfatório, sendo indicado outro tipo de tratamento estético.

Há desgaste do dente quando é feito o clareamento a laser ?
Não, o gel é aplicado sobre o esmalte, nenhum desgaste é realizado para este tipo de procedimento.

O clareamento a laser pode enfraquecer os dentes ?
Não, a estrutura dentária é preservada.

Quais as vantagens do clareamento a laser sobre o clareamento caseiro ?
Tempo menor de tratamento. Realizado em consultório ,de 2 a 3 sessões de no máximo 1 hora cada uma.
A rapidez do resultado é evidente; ao término de cada sessão já se observa os dentes mais claros. Traz comodidade,por não haver necessidade de um tratamento longo utilizando-se moldeiras, ocasionando possível inflamação gengival, sensibilidade dentária e sendo necessária a longa privação de alimentos coloridos.
Conforto pós operatório, pois o laser não gera calor, portanto a sensibilidade pós operatória é menor.

Quais as vantagens do clareamento a laser frente a outros procedimentos convencionais ?
Não é uma técnica invasiva,não ocorre desgaste dos dentes.

Existe algum risco à saúde no tratamento de clareamento a laser ?
Utilizando-se os produtos adequados ,não há risco à saúde.

A partir de que idade pode ser feito o clareamento a laser ?
Não existe uma idade específica.

Fonte: Clareamentoalaser.odo.br

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Higienização de Impantes Dentários



MANUTENÇÃO DOS IMPLANTES DENTÁRIOS
QUEM TEM IMPLANTES, PRECISA ESCOVAR OS DENTES ?



O fato de usar implantes não muda as exigências de higienização bucal. Ou melhor, muda sim. Usar implantes faz com que haja necessidade de duas vezes mais higienização: uma para não perder outros dentes e ter que colocar mais implantes (pagando por isto, sendo que os dentes lhe foram cortesia do Criador) e outra para manter em boas condições os implantes de forma a que eles não afrouxem e caiam.
Todo o segredo da manutenção, quer de dentes naturais, quer de dentes colocados sobre implantes, está na correta higienização de ambos. Por quê? Porque se não adequadamente limpos, os resíduos alimentares que ficam entre eles e embaixo dos bordos das gengivas, através da ação de bactérias que todos nós temos na boca, formam a placa bacteriana. Esta se não for removida em tempo certo (quatro vezes ao dia), gera o cálculo dental e infecções das gengivas, que são o início do comprometimento dos tecidos (ósseo e gengival) que circundam o implante, iniciando-se assim a perimplantite, que é o nome dado às inflamações (quase imperceptíveis) ao redor dos implantes.
O implantodontista irá apresentar um programa de higiene oral com todo detalhamento. Caso isso não seja feito, solicite. Se você não entender algo, pergunte, porque é muito importante e disto depende o sucesso do seu tratamento.



COM IMPLANTES TENHO QUE ESCOVAR TODOS OS DIAS ?

Todos os dias, quatro vezes ao dia: após o café da manha, após o almoço, após o jantar e antes de deitar. O hábito da escovação nestes quatro momentos do dia é a garantia de dentes e gengivas fortes e saudáveis.
Além do uso da escova dental, seu cirurgião-dentista lhe apresentará outros recursos de higiene oral que, de acordo com o caso, estarão indicados. Procure revelar a ele com exatidão e honestidade seus reais hábitos de higienização para que ele, com maiores conhecimentos, possa elaborar um adequado e programa de higiene oral.
A maioria de nós é um pouco resistente à higiene bucal. Temos que ser duros com nós mesmos. Temos de lembrar que cuidados pessoais, como o uso de papel higiênico, do desodorante, da escova de cabelos, além de fazer a barba, o uso do absorvente, dentre outros; são imprescindíveis.
Precisamos nos concientizar que, sem dentes, não conseguimos viver e nem aparecer entre amigos, pela vergonha de tê-los perdido. Temos de encarar a higiene oral como única forma de manter os dentes e tê-los em bom estado e aparência. Devemos submeter ao nosso cirurgão-dentista controle desta higienização, mensalmente no primeiro ano e semestralmente nos anos seguintes.



EXISTEM DISPOSITIVOS ESPECIAIS PARA HIGIENIZAÇÃO ?

Sim e são muitos, específicos para cada situação. Estes dispositivos têm por objetivo colaborar na limpeza das próteses sobre implantes em regiões ou áreas onde a escova tem difícil acesso. São eles: o fio ou fita dental, o superfloss (que é um tipo de fio dental específico), as escovas unitufo e interdentais (que são igualmente específicas) e alguns líquidos que deixarão sua boca mais agradável e sadia. Como coadjuvantes e auxiliares estão também os jatos d’água pulsantes e as escovas elétricas.
O fio e a fita dental atuam embaixo das gengivas, em áreas de difícil acesso para as escovas. O tipo superfloss, por ser mais volumoso em uma determinada parte é usado em casos específicos, indicados pelo cirurgião-dentista. As escovas unitufo e interdentais são destinadas aos espaços entre os dentes, que não são área onde há boa atuação das escovas convencionais. Recursos como os enxaguatórios bucais são complementos como também os jatos d’água pulsantes e escovas elétricas.
Cada caso terá sua própria indicação e orientação, porque cada paciente tem um grau de risco (que seu cirurgião-dentista irá determinar por seu histórico), que irá requerer uma higiene oral específica.



COM IMPLANTES VOU CONTINUAR A TER CÁRIES ?

Nos implantes e nos dentes da prótese colocada sobre os implantes, não. Mas o cuidado tem que continuar, inclusive para não perder os dentes vizinhos aos implantes.
Especificamente quanto aos implantes, esta (a não possibilidade de serem acometidos por caries) é uma de suas grandes vantagens. Isto por que a placa bacteriana e as cáries são as grandes responsáveis pela perda dos dentes. Não tendo uma delas, já diminuem muito os problemas.
Se o portador de implantes entender, por este motivo, que pode descuidar de sua higiene bucal, estará atuando contra si próprio, pois, pensando que a perdas dos remanescentes dentes naturais e conseqüente colocação de implantes resolverá o problema, estará se enganando. Ser relapso no cuidado com os dentes naturais implica obrigatoriamente na desatenção com a higiene das próteses sobre implantes.
O que as estatísticas de alto percentual de sucesso dos implantes garantem é a união deste como osso. Nenhuma estatística fala que implantes descuidados tem garantia. Pelo contrário, quando falam de insucessos após a osseointegração, a principal causa é sempre a má higienização. E com as conseqüências destas não há solução, nem a colocação de implantes no lugar de implantes perdidos, porque estes também não são garantidos.
Fonte: Odontex


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